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Rodoterminal de Santa Bárbara D´oeste é destaque na Revista AU

As telhas termoacústicas e calandradas para a cobertura do terminal foram fornecidas pelo Grupo Pizzinatto.

O Rodoterminal Santa Bárbara D´Oeste é parte do Corredor Metropolitano Noroeste Vereador Biléo Soares, realização da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU), que liga Campinas a seis municípios próximos: Monte Mor, Hortolândia, Sumaré, Nova Odessa, Americana e Santa Bárbara d”Oeste. Com 32,7 quilômetros de extensão e 7 quilômetros de faixas exclusivas para ônibus, o corredor conta com paradas, estações de transferência e terminais que integram linhas metropolitanas e municipais.

Como em Santa Bárbara não havia rodoviária – apenas um ponto de ônibus improvisado para esse fim -, uma parceria com a prefeitura fez com que o terminal agregasse essa função, recebendo também as linhas intermunicipais. Convocados a criar o cenário que seria palco de tantas partidas e chegadas, encontros e despedidas, os arquitetos da Egis, empresa de engenharia vencedora da licitação para a realização do trecho do corredor que engloba Nova Odessa, Americana e Santa Bárbara d”Oeste, conceberam o projeto em razão do fluxo dos veículos e outras particularidades funcionais, mas também levaram em consideração um viés humanizado, com o intuito de oferecer a melhor experiência possível ao usuário. Outra condicionante importante foi o fato de se tratar de uma obra pública, o que exigiu a adoção de soluções econômicas, que se encaixassem no orçamento disponível, e o atendimento de um prazo justo: cerca de um ano e meio para a conclusão da obra.

O rodoterminal ocupa um terreno de cerca de 11 mil m², que antes servia para a plantação de milho, localizado na Rodovia Luis Ometto (SP-306), em uma região de recente expansão urbana. Com pouco mais de 3.600 m² distribuídos em dois andares, o volume principal abriga, no térreo, bilheteria, centro de compras, praça de alimentação com área verde e banheiros. No mezanino, que pode ser acessado por uma escada metálica ou por um elevador panorâmico, funciona o setor administrativo, com salas para as empresas de ônibus, refeitório para os funcionários e vestiários. A estrutura metálica arqueada foi o ponto de partida do projeto, fazendo referência ao formato das antigas estações ferroviárias. Trata-se de uma sequência de cinco arcos idênticos sem fechamento lateral, unidos somente pelos travamentos na cobertura. “Essa estrutura se caracteriza pela menor quantidade possível de apoios. Dessa forma, o maior desafio foi vencer os vãos de 28 metros dos próprios arcos e os vãos das terças com 13,5 metros, o que corresponde ao dobro do que se pratica convencionalmente”, avalia o engenheiro Anderson Ramos Amorim, da Steel Make, empresa responsável pela engenharia estrutural da obra. Na região da praça de alimentação, a cobertura transparente, feita com placas de policarbonato compacto calandrado dotadas de filtro ultravioleta, convida a luz a entrar sem prejudicar o conforto térmico.

As telhas termoacústicas e calandradas para a cobertura do terminal foram fornecidas pelo Grupo Pizzinatto.
Foram utilizadas telhas com pintura eletrostática e preenchimento de lã de rocha, garantindo maior conforto acústico e térmico para o local.

 

Notícia: www.grupopizzinatto.com.br

Fonte: www.au.pini.com.br ed. 274